Divulgadas as capas brtânicas e americana de TDH
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Não tenho pretensões literárias. Meu primeiro post, resgatado de meu blog anterior, dá o tom deste aqui - falar daquilo que amo: meu marido lindo, minha vida, amigos, meus babies, livros, ballet, Harry Potter, cinema, playstation, e sim da eterna e profunda sabedoria herdada de nossas ancestrais queimadas nas fogueiras. Wellcome and blessed be! ****Todas Dolls feitas por mim no maker do Madame Malkin's e as gifs e afins são do Crystini on Line****
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Trabalhamos na indústria hoteleira há mais de 30 anos.
Até agora nunca precisamos chamar a polícia para expulsar um cão que promovesse distúrbios até altas horas da noite.
Até hoje nunca vimos um cão por fogo na roupa da cama por adormecer com um cigarro na mão.
Nunca encontramos uma toalha ou um cobertor do hotel na mala de um cão, nem manchas deixadas nos móveis pelo fundo da garrafa de um cão.
Está claro que aceitamos o seu cão.
PS: Se ele se responsabilizar pelo senhor, venha também."
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Desta vez ele está emputecendo todos os demais Deuses do Olimp com sua sede de violência e sua discarada preferência pelos espartanos.
O atual God of War será obrigado a partir para uma nova jornada. Se a Caixa de Pandora paracia punk o bastante, imagine um encontrinho com as Moiras (citadas na resenha com fiandeiras) em pessoa, ou melhor em espectro.
Leia abaixo a opinião de quem já jogou na transcrição da resenha do Omelete. Eu publicaria uma segunda opinião, do meu irmão, mas ele está muito ocupado jogando...
"God of War ganhou uma legião de fãs e foi consagrado como um dos mais importantes jogos de PlayStation 2 já criados. Agora Kratos, o Deus da Guerra, retorna em God of War II para mostrar todo seu poder novamente. Como era esperado, a nova aventura do truculento espartano não faz feio: as animações belíssimas, reveladas com ângulos cinematográficos, são um prato cheio até para quem procura apenas ação rápida e despretensiosa. É impossível se cansar com as seqüências inseridas entre uma fase e outra para explicar o enredo. E que enredo: A nova aventura de Kratos começa com a invasão da ilha grega de Rodes. A cidade portuária é o novo alvo de seu exército e, mesmo alertado por Atena, deusa da sabedoria, o guerreiro transformado em deus a ignora e continua a destruição. Mas a diversão do herói dura pouco: uma águia pousa sobre seu corpo e drena parte de sua energia, deixando-o do tamanho de um mortal. E para onde vai aquela energia toda? Para o Colosso de Rodes, a gigantesca estátua considerada uma das sete maravilhas do mundo antigo, que ganha vida. Agora Kratos terá uma nova e perigosa diversão, mandar para o chão o gigante de cerca de 30 metros de altura e 70 toneladas. E o jogo ainda nem começou direito! Não demora para que o guerreiro descubra o verdadeiro traidor - mas a descoberta custa sua vida (em mais uma estonteante animação). Obviamente, este não é o fim. Ressuscitado por Gaia, mãe dos Titãs, o "Fantasma de Esparta" precisa vingar-se e fazer justiça a todos os outros Titãs. Para tanto, Kratos precisa encontrar as Três Fiandeiras, que tecem o destino dos homens e deuses e têm a capacidade de voltar o tempo. Só assim ele poderá retroceder aos momentos anteriores à sua morte e acabar com o traidor. É nesta elaborada trama carregada de elementos da mitologia grega que o jogador mergulha novamente. A diferença é que os gráficos estão ainda mais extraordinários, muito acima de qualquer outro título de PlayStation 2, sem esquecer a jogabilidade extremamente simples, que reúne combos tranqüilos e mortais em momentos de ação frenética, lindamente animados em cenários marcantes e belíssimos que trazem mistérios de todos os níveis. Claro que não poderiam faltar os vilões desafiadores e personagens mais que especiais e conhecidos do público. Entre eles, Prometeu, que auxilia Kratos em sua ascensão, e chefes de fase como Cérbero, o cão de três cabeças que guarda os domínios de Hades; Teseu, o herói que venceu o minotauro do labirinto do palácio de Minos; Euríale, irmã de Medusa; Perseu, herói que decapitou a Medusa; além das próprias Fiandeiras, que o herói precisará enfrentar para apenas então chegar até o grande vilão. Vale lembrar que, assim como o primeiro episódio, este não é um jogo direcionado a todos os públicos. Entre os golpes do espartano estão decapitações, degolamentos, rompimentos de pescoço e explosões de corpos em meio a frases como "I will make you suffer" (Eu farei você sofrer). Devido a gracejos espartanos como esses, o jogo foi classificado para maiores de 17 anos nos Estados Unidos, enquanto na Europa recebeu a classificação máxima: maiores de 18 anos. Enfim, diante dos estertores de um console cujo tempo está acabando, surge o melhor título do PlayStation 2, um jogo honra o primeiro capítulo, com comandos simples, mas de desafio constante e mistérios intrigantes. Desde já uma referência marcante no mundo dos games, abrindo as portas para um terceiro God of War ainda mais belo e rico, assim esperamos!"
O Witchestales também espera...
*FIM DO TRECHO COM SPOILER*
Muita gente tem mania de "não vi e não gostei", com o "vi" facilmente substituído por "li, comi, joguei, ouvi, conheci, etc".
Gente como a Dona Professora do primeiro post deste Blog. Uma turma do tempo - seja em idade cronológica ou mental - em que tatuagem era coisa de bandido, brinco em orelha de homem era coisa de bicha e vídeo game era coisa de desocupado.
Hoje temos toda uma geração que cresceu diante dos consoles e desafia o mercado de trabalho com seus talentos em estratégia, perseverança, e uma inédita capacidade de concentração enquanto faz/pensa em muitas coisas ao mesmo tempo.
Esta geração pode não ter aprendido mitologia da maneira clássica, mas tenho certeza que muitos se interessam em saber mais - até porque alguns chefes do jogo só são derrotados quando exploramos algumas fraquezas inerentes aos personagens que os inspiraram, o que no mínimo torna o jogo ainda mais interessante.
Sendo assim seguem informações complementares às citações mitológicas deste post:
Kratos - Na mitologia grega não existe um Kratos com K, mas há Cratos com C. Filho de Estige e Pallas, Cratos era a personificação da força e do poder. Cratos aceita completamente as ordens de Zeus. A justiça do pai de todos, para ele, é a única justiça possível. Cratos não compreende como alguém não poderia odiar um inimigo de Zeus. Em sua submissão total ao regente do Olimpo, toma os pensamentos de Zeus como seus próprios e suas ordens como máximas. Não experimenta amizade ou piedade: ele não tem um sistema de valores além daqueles impostos a ele por Zeus.
Marte- Equivalente romano para Ares, ou seja, o Deus da Guerra.
Esparta - Cidade grega situada as margens do rio Eurotas, conhecida pela excelência da tradição militar. As crianças espartanas já nasciam predestinadas a serem propriedade do estado, que assumia sua educação a partir dos 7 anos. A busca pela pefeição era tanta que os recém nascidos eram examinados pelo conselho da cidade e os mais fracos ou deficientes eram eliminados. Assim começava um rígido programa de treinamento onde as crianças eram obrigadas a andar descalças, a fim de aumentar a resistência dos pés, usavam um só tipo de roupa o ano inteiro, para que aprendessem a suportar as oscilações do frio e do calor, tinham a
alimentação era bem controlada e se algum jovem sentisse fome em demasia, era permitido que furtasse para conseguir alimentos mas castigavam-se, entretanto, aqueles que fossem apanhados roubando.
Uma vez por ano, os meninos eram chicoteados em público, diante do altar de Ártemis. Essa cerimônia constituia uma espécie de concurso público de resistência à dor física. Na adolescência, os jovens eram encarregados dos serviços de segurança na cidade e qualquer cidadão adulto podia vigiá-los e puni-los. O respeito aos mais velhos era regra básica. Às refeições, por exemplo, os jovens deviam ficar calados, só respondendo de forma breve às perguntas que lhes fossem feitas pelos adultos.
Com 20 anos, o jovem espartano entrava no exército. Mas só aos 30 anos de idade adquiria plenos direitos políticos, podendo, então, participar da Assembléia do Povo ou dos Cidadãos.
Depois de concluído o período de formação educativa, os cidadãos de Esparta, entre os vinte e os sessenta anos, estavam obrigados a participar na guerra. Continuavam a viver em grupos e deviam tomar apenas uma refeição diária.
Ares - Deus grego da Guerra Ares era filho de Zeus e Hera. Ssimbolizava a agressividade inerente ao espírito guerreiro. Era amante de Afrodite e geralmente retratado com uma lança e com aspecto alto e bonito. Porém seu caráter era vaidoso e cruel. Ele se preocupava com guerras e batalhas, entrava rapidamente em uma briga, festejava o derramamento de sangue e não se importava com quem perdia ou ganhava. Era venerado principalmente em regiões como a Trácia, onde as pessoas eram particularmente ferozes. Havia uma exceção em sua obsessão pela guerra: ele era afetado por Afrodite e teve um longo caso de amor com ela. Homero conta em sua Odisséia uma história sobre outro deus - Hélios (o sol) que iluminando o casal que desfrutava de seus encantos e relatou seu local de encontro para Hefesto, o marido traído de Afrodite, conhecido como o grande ferreiro. Hefesto então preparou uma rede especial com a qual prendeu o casal em um abraço apaixonado. Ele ofereceu exibir o casal preso na rede para os deuses do Olimpo, mas as mulheres foram contra. Homero afirma que muitos dos deuses masculinos se ofereceram para trocar de lugar com Ares.
Athena - ou Palas Atenaé a deusa grega da sabedoria, do ofício, da inteligência e da guerra justa. Freqüentemente é associada a um escudo de guerra, à coruja da sabedoria ou à oliveira. Sua história começa quando Zeus apaixonou-se por Métis, tendo sido ela sua primeira esposa. Contudo, foi advertido por sua avó Gaia de que Métis lhe daria um filho e que este o destronaria, assim como ele destronou Cronos, e este a Urano. Amedrontado, Zeus resolveu engolir Métis. Para tanto, utilizou-se de um fabuloso ardil. Convenceu sua esposa a participar de uma brincadeira divina, na qual cada um deveria se transformar em um animal diferente. Métis, desta vez, não foi prudente, e se transformou numa mosca. Zeus aproveitou a oportunidade e a engoliu. Todavia, Métis já estava grávida de Atena, e continuou a gestação na cabeça de Zeus, aproveitando o tempo ocioso para tecer as roupas da sua vindoura filha. Um dia, durante uma guerra, Zeus sentiu uma forte dor de cabeça, e Hefesto, o feio deus ferreiro e do fogo, lhe deu uma machadada na cabeça, de onde Atena saiu já adulta com elmo, armadura e escudo. Atena se tornou a deusa mais poderosa, ensinou aos homens praticamente todas as atividades essenciais, como caça, pesca, uso de arco-e-flecha, costurar (algo que ela fazia como ninguém), e, como havia saído da mente de Zeus, seu maior poder era a inteligência. Atena deveria ter se tornado a nova rainha do Olímpo, mas como era mulher, Zeus permaneceu no poder. Há lendas que dizem que Zeus evitava o nascimento normal de um filho com as habilidades de Atena, para não ser destronado. Atena também é muitas vezes vista segurando em uma das mãos uma pequena imagem de Niké, a deusa da vitória. Quando Atena e Poseidon disputavam o padroado de uma cidade importante, estabeleceram um concurso: quem desse o melhor presente ao povo da cidade venceria. Poseidon criou um rio salgado e, portanto, inútil. Em outra versão, o presente do deus teria sido o cavalo. Atena deu uma oliveira que produzia alimentos, óleo e madeira e assim sagrou-se vencedora e a cidade recebeu o nome de Atenas. A deusa desempenhou um papel importante no poema épico de Homero, a Ilíada e a Odusséia. Teve participação no julgamento de Páris, e, sendo uma das deusas rejeitadas, apoiou os gregos na guerra de Tróia. Atuou como padroeira de Odisseu durante toda a sua longa jornada. Dizem que permaneceu virgem durante toda sua história, pois pediu aos Deuses Olímpicos para não se apaixonar, porque se ela tivese filhos, teria de abandonar as guerras pela justiça e viver uma vida doméstica. Há quem diga que Atena se envolveu com os heróis que acompanhava, e até mesmo com Ares, seu grande rival e a quem ela sempre o derrotava. Sabe-se que ela jamais teve romances com mulheres - o que era comum na época - e jamais teve filhos com deuses. Outro julgamento importante em que teve participação especial foi no Aerópago, quando julgou Orestes e o absolveu dando o voto de desempate – mais tarde conhecido como voto de Minerva (Minerva é a correspondente romana de Athena).
Vidente - Videntes ou oráculos eram comuns na grécia antiga, notadamente em Dhelphus onde as sacrdotisas deitavam-se na rocha esperando receber os desígnios vindos do útero da Grande Mãe. Cassandra foi o oráculo mais famoso de todos.
Caixa de Pandora A Caixa de Pandora é uma expressão utilizada para designar qualquer coisa que incita a curiosidade mas que é preferível não tocar (como quando se diz que "a curiosidade matou o gato"). Tem origem no mito grego da primeira mulher, Pandora, que por ordem dos deuses abriu um recipiente onde se encontravam todos os males que desde então se abateram sobre a humanidade, ficando apenas aquele que destruiria a esperança no fundo do recipiente.
Monte Olimpo - localiza-se no norte da Grécia, perto do mar Egeu. Com 2919 m de altitude é o ponto mais alto daquele país e um dos mais altos da Europa quando medido da base ao topo, pois situa-se junto ao Mar Egeu. Distingue-se pela sua rica flora, provavelmente a mais rica da Europa, com diversas espécies endêmicas. A primeira pessoa que oficialmente alcançou seu topo foi Heinrich Barth, em 1862. O seu nome significa "o iluminado" em grego clássico. Na mitologia grega, o monte Olimpo era considerado a morada dos 12 principais deuses sendo seu comandado por Zeus.
Hydra de Lerna- A Hidra de Lerna era um animal da mitologia grega com inúmeras cabeças de serpente (diferentes versões dizem ser 7, 8, 9 ou até 10 cabeças) e corpo de dragão, cujo hálito era venenoso. Dizia que uma das cabeças era imortal. Foi derrotada por Hércules em um de seus doze trabalhos, que atirou uma pedra na cabeça imortal e depois aproveitou para banhar suas flechas em seu sangue, para deixá-las venenosas também.
Medusa - Medusa era uma mulher, mas possuia serpentes no lugar de seus cabelos e petrificava quem olhasse diretamente em seus olhos. Tinha poderes tão extraordinários que mesmo morta podia petrificar quem olhasse para sua cabeça. Uma mecha de seu cabelo afugentava qualquer exército invasor e seu sangue tinha o dom de matar e ressuscitar pessoas. Era uma das três Górgonas, filhas das divindades marinhas Fórcis e Ceto e, ao contrário de suas irmãs, Esteno e Euríale era mortal. Temidas pelos homens e pelos deuses, as três habitavam o extremo Ocidente, junto ao país das Hespérides. Tinham serpentes em vez de cabelos, presas pontiagudas, mãos de bronze e asas de ouro. Perseu foi encarregado de decepar a cabeça da Medusa. Para isso, o herói muniu-se de objetos mágicos, como sandálias aladas, para pairar acima dos monstros, e o escudo de bronze, cujo reflexo permitiu neutralizar seu olhar petrificante. Com uma espada dada pelo deus Hermes, Perseu decapitou Medusa e recolheu sua cabeça, que foi posta no escudo de Atena como proteção contra os inimigos.
Cíclopes - Um gigante com apenas um olho, não possui inteligência desenvolvida e é muito forte. Muitas lendas contam que eles matam apenas por diversão. Os ciclopes custumam viver em grutas e cavernas para venerarem o pai deles Poseidon.
Minotauros - O Minotauro é uma criatura severa. De origem grega ele é apresentado tendo corpo humano e cabeça de touro. Foi aprisionado em um labirinto, e deveria ser alimentado por mulheres que traziam as suas crianças para ele as comer. É um ser brutal, mas com um poder de guerra explêndido.
Cérbero - Cérbero é o meigo cãozinho de três cabeças que guarda os domínios de Hades, ou seja, os infernos. Deixava quem quer que fosse entrar, mas ninguém poderia sair sob pena de servir de ração para o cachorrinho.
Zeus - Zeus era senhor do céu e deus grego supremo. Filho mais novo de Cronos e Réia, nasceu no Monte Ida, em Creta. Conhecido pelo nome romano de Júpiter, tinha como irmãos Poseídon, Hades, Deméter, Héstia e Hera, de quem era tambem marido, e pai de diversos deuses, como Atena, Artemis e Apolo. Zeus sempre foi considerado um deus do tempo, com raios, trovões, chuvas e tempestades atribuídas a ele. Mais tarde, ele foi associado à justiça e à lei. Havia muitas estátuas erguidas em honra de Zeus, sendo que a mais magnífica era a sua estátua em Olímpia, uma das sete maravilhas do mundo antigo. Originalmente, os jogos olímpicos eram realizados em sua honra. Segundo mito, durante muito tempo quem governou a Terra foi o tirano Urano (o Céu). Até que foi deposto por Cronos, seu filho. Então Urano profetizou que Cronos também seria destronado por seu próprio filho.
Cronos, temendo a maldição, passou a devorar vivos os próprios filhos, logo que estes nasciam. Vários bebês tiveram esse destino. Réia, porém, não podia deixar de amar seus filhos. Assim, após dar a luz um menino, Réia enganou o marido, dando um potro a Cronos. Este, ansioso por se proteger da profecia, devorou o potro sem perceber o embuste. Alguns poetas, de forma diferente, dizem que Cronos engoliu um saco de pedras. Réia levou o filho salvo para um local seguro, dando-lhe o nome de Zeus (tesouro que reluz).
Hades - Hades (Ἄιδη em grego) era um deus de poucas palavras e seu nome inspirava tanto medo que as pessoas procuravam não pronunciá-lo. Era descrito como austero e impiedoso, insensível a preces ou sacrifícios, intimidativo e distante. Invocava-se Hades geralmente por meio de eufemismos, como Clímeno (o Ilustre) ou Eubuleu (o que dá bons conselhos). Seu nome significa, em grego, o Invisível, e era geralmente representado com o capacete que lhe dava essa faculdade, que ele ganhou dos ciclopes quando participou da luta contra o pai e os titãs.
No fim da luta contra os titãs, vencidos os adversários, Zeus, Posídon e Hades partilharam entre si o império do universo. Zeus ficou com o céu e a terra. Posídon herdou o reino dos mares e Hades tornou-se o deus das profundezas, dos subterrâneos, dos infernos.
Como reinava sobre os mortos era ajudado por outras divindades, Hécate, as Fúrias, as Parcas, as Harpias, a Morte, o Sono e as Górgonas. Além disso, era presidente do Tribunal, julgando as almas que lá chegavam, auxiliado por Minos, Éaco e Radamanto. Hades também era ajudado por dois deuses que ficavam nos Campos Elísios: Tanatos (Deus da Morte) e Hypnos (Deus do Sono). Se as almas fossem condenadas eram atiradas ao Tártaro, se absolvidas eram encaminhadas aos Campos Elísios ou Ilha dos Bem Aventurados.
O nome Plutão "o rico" (pois era dono das riquezas do subsolo) ou "o distribuidor de riqueza", que se tornou corrente na religião romana, era também empregado pelos gregos, e apresentava um lado bom, pois era ele quem propiciava o desenvolvimento das sementes e favorecia a produtividade dos campos.
Como divindade agrícola, seu nome estava ligado a Ceres e junto com ela era celebrado nos Mistérios de Êleusis que eram os ritos comemorativos da fertilidade, das colheitas e das estações.
Era também conhecido como o Hospitaleiro, pois sempre havia lugar para mais uma alma no seu reino.
Ao contrário do que algumas pessoas pensam, Hades não é o deus da morte, mas sim do pós-morte. Apenas Marte e Saturno estão relacionados com a prática da morte. Assim, Hades não é inimigo da humanidade, como o são Marte e Saturno.
O deus raramente deixava seus domínios e não se envolvia em assuntos terrestres ou olímpicos. Deixou o seu reino apenas duas vezes; uma para raptar Perséfone, filha de Demeter, a quem tomou como esposa e outra para curar-se, no Olimpo, de uma ferida provocada por Hércules.
Poseidon - Como terceiro filho de Cronos e Réia era um dos principais deuses do Olimpo e, de acordo com certas tradições, algumas vezes aparece como irmão mais velho ou mais novo de Zeus. Primordialmente Zeus terá obrigado seu pai Cronos a regurgitar e restabelecer a vida aos filhos que este sistematicamente engolia, e entre os salvos está Posídon, explicando assim Zeus como o irmão mais novo. Mais tarde com o gradual aparecimento genealógico das divindades e os seus direitos de nascimento, Zeus vai-se estabelecendo no folclore helénico como o filho mais velho. Posídon fora criado entre os Telchines, os demónios de Rodes, bem como com Cephira (ou Caphira), uma das inúmeras filhas de Oceanus. Quando atinge a maturidade, ter-se-á apaixonado por Halia, uma das irmãs dos Telchines, e desse romance nascem seis filhos e uma filha, de nome Rodhus, daí o nome da ilha de Rhodes. Em uma famosa disputa entre Posídon e Atena para decidir qual dos dois seria o padroeiro de Atenas, ele atirou uma lança ao chão para criar a Fonte de Acrópole. Entretanto, Atena conseguiu superá-lo criando a oliveira.
Na Ilíada, Posídon aparece-nos como o deus supremo dos mares, comandando não apenas as ondas, correntes e marés, mas também as tempestades marinhas e costeiras, provocando nascentes e desmoronamentos costeiros com o seu Tridente. Embora seu poder pareça ter se estendido às nascentes e lagos, os rios, por sua vez, têm as suas próprias deidades, não obstante o fato de que Posídon fosse dono da magnífica ilha de Atlântida (Atlantis). Geralmente, Posídon usava a água e os terremotos para exercer vingança, mas também podia apresentar um caráter cooperativo. Ele auxiliou bastante os gregos na Guerra de Tróia, mas levou anos se vingando de Odisseu, que havia ferido a cria de um de seus cíclopes. Os navegantes oravam a ele por ventos favoráveis e viagens seguras, mas seu humor era imprevisível. Apesar dos sacrifícios, que incluíam o afogamento de cavalos, ele podia provocar tempestades, maus ventos e terremotos por capricho. Como Zeus, projetava seu poder e a sua masculinidade sobre as mulheres, tendo muitos filhos. Considerando que as inúmeras aventuras amorosas de Posídon foram todas frutíferas em descendentes, é de notar que, ao contrário dos descendentes de seu irmão Zeus, os filhos do deus dos mares, tal como os de seu irmão Hades, são todos maléficos e de temperamentos violentos. Alguns exemplos: de Thoosa nasce o ciclope Polifemo; de Medusa nasce o gigante Chrysaor e o cavalo alado, Pégaso; de Amymone nasce Nauplius; com Ifimedia, nascem os irmãos gigantes Oto e Efialtes (os Aloadaes), que chegaram mesmo a declarar guerra aos deuses. Por sua vez, os filhos que teve com Halia cometeram tantas atrocidades que o pai teve de os enterrar para evitar-lhes maior castigo. Casou ainda com Anfitrite, de quem nasceu o seu filho Tritão, o deus dos abismos oceânicos, que ajudou Jasão e os seus argonautas a recuperar o Velo de ouro.
Hera - Hera era a deusa grega equivalente a Juno, no panteão romano. Irmã e esposa de Zeus. Retratada como ciumenta e agressiva, odiava e perseguia as amantes de Zeus e os filhos de tais relacionamentos, tanto que tentou matar Hércules quando este era apenas um bebê. O único filho de Zeus que ela não odiava, antes gostava, era Hermes e sua mãe Maia, porque ficou surpresa com a sua inteligência. Possuía sete templos na Grécia. Mostrava apenas seus olhos aos mortais e usava uma pena do seu pássaro para marcar os locais que protegia. Hércules destruiu seus sete templos e, antes de terminar sua vida mortal, aprisionou-a em um jarro de barro que entregou a Zeus. Depois disso, ele foi aceito como deus do Olimpo.Hera era muito vaidosa e sempre quis ser mais bonita que Afrodite sua maior inimiga.
Ártemis - Na Grécia, Ártemis (em gr. Άρτεμις) era uma deusa ligada inicialmente à vida selvagem e à caça. Durante os períodos Arcaico e Clássico, era considerada filha de Zeus e de Leto e irmã gêmea de Apolo; mais tarde, associou-se também à luz da lua e à magia. Em Roma, Diana tomava o lugar de Ártemis, frequentemente confundida com Selene ou Hécate, também deusas lunares.
Afrodite - Afrodite era a deusa grega do amor, do sexo, da regeneração e da beleza corporal. De acordo com o mito mais aceito, nasceu quando Urano (pai dos titãs) foi castrado por seu filho Cronos, que atirou os genitais cortados de Urano no oceano, que começou a ferver e espumar. De aphros ("espuma do mar"), ergueu-se Afrodite e o mar a carregou para Chipre. Por isso um de seus epítetos é Kypris. Assim, Afrodite é de uma geração mais antiga que a maioria dos outros deuses olímpicos. Após destronar Cronos, Zeus ficou ressentido pois tão grande era o poder sedutor de Afrodite que ele e os demais deuses estavam brigando o tempo todo pelos encantos dela, enquanto esta os desprezava a todos. Como vingança e punição, Zeus fê-la casar-se com Hefesto, que usou toda sua perícia para cobri-la com as melhores jóias do mundo, inclusive um cinto mágico do mais fino ouro, entrelaçado com filigranas mágicas. Isso não foi muito sábio de sua parte, uma vez que quando Afrodite usava esse cinto mágico, ninguém conseguia resistir a seus encantos.
Rhodes - Rodes é a maior das ilhas do Dodecaneso, situadas no Egeu e que integram o território administrado pela Grécia. Famosa devido ao Colosso de Rodes, estátua considerada uma das sete maravilhas do mundo antigo. A cidade medieval de Rodes, capital da ilha, é Patrimônio Histórico da Humanidade. A ilha tem cerca de 1398 km2 e uma população de aproximadamente 82 mil habitantes.
Deuses do Olimpo - O espectro da mitologia grega é enorme. Abrange desde os crimes mais cruéis dos primeiros deuses e as sangrentas guerras de Tróia e Tebas, à infância de Hermes e o sofrimento de Deméter por Perséfone. Assim como seus vizinhos, os gregos acreditavam num panteão de deuses e deusas que eram associados a específicos aspectos da vida. Afrodite, por exemplo, era a deusa do amor, enquanto Ares era o deus da guerra e Hades o dos mortos.
Algumas deidades como Apolo e Dionísio revelavam personalidades complexas e uma variedade de funções, enquanto outros como Helios ("sol") eram pouco mais que personificações. Existiam também deidades de lugares específicos, como deuses de rios e ninfas de nascentes e cavernas. Tumbas de heróis e heroínas locais eram igualmente veneradas.
Apesar de centenas de seres poderem ser considerados deuses ou heróis, alguns não representavam mais que folclore ou eram honrados somente em lugares (Trophonius) e/ou festivais específicos (Adonis).
Rituais de maior abrangência e os grandes templos eram dedicados, em sua maioria, a um seleto círculo de deuses, notadamente os doze do Olimpo, Heracles e Asclepio. Estas deidades eram o foco central dos cultos pan-Helênicos.
Muitas regiões e vilas tinham seus próprios cultos a ninfas, deuses menores ou ainda a heróis e heroínas desconhecidos em outros lugares. A maioria das cidades adoravam os deuses maiores com rituais peculiares e tinham para estes lendas igualmente próprias. Os olímpicos eram Zeus, Hera, Poseidon, Héstia, Hades, Afrodite, Hefesto, Deméter, Eros, Dionísio, Ares e Hermes, masi tarde juntam-se Atena, Apolo e Ártemis.
Moiras/Fiandeiras - As moiras eram três irmãs que determinavam os destinos humanos, especialmente a duração da vida de uma pessoa e seu quinhão de atribulações e sofrimentos.
Cloto (em grego – "fiar") segurava o fuso e puxava o fio da vida.
Láquesis ("sortear") enrolava o fio e sorteava o nome dos que iam morrer. Distribuía o quinhão de atribuições de uma vida;
Átropos ("não voltar") cortava o fio. Determinava os que iam morrer.
As moiras eram filhas de Nix. Moira, no singular, era inicialmente o destino. Na Ilíada, representava uma lei que pairava sobre deuses e homens, pois nem Zeus estava autorizado a transgredí-la sem interferir na harmonia cósmica. Na Odisséia aparecem as fiandeiras. O mito grego predominou entre os romanos a tal ponto que os nomes das divindades caíram em desuso. Entre eles eram conhecidas por parcas chamadas Nona, Décima e Morta, que tinham respectivamente as funções de presidir ao nascimento, ao casamento e à morte. Os poetas da antigüidade descreviam as moiras como donzelas de aspecto sinistro, de grandes dentes e longas unhas. Nas artes plásticas, ao contrário, aparecem representadas como lindas donzelas. As três deusas decidiam o destino individual dos antigos gregos, e criaram Têmis, Nêmesis e as Erínias. Pertenciam à primeira geração divina, e assim como Nix eram domadoras de deusas e homens. Junto de Ilitia, Ártemis e Hecate, Cloto atuava como deusa dos nascimentos e parto. Láquesis atuava junto com Tiche, Pluto, Moros, etc. qualificando o quinhão de atribuições que se ganhava em vida. Atropo juntamente de Tânatos, Queres e Mors determinava o fim da vida.
Colosso de Rodes - O Colosso de Rodes foi uma estátua de Hélios, deus grego do sol, construída entre 292 a.C. e 280 a.C. pelo escultor Carés de Lindos. A estátua tinha 30 metros de altura, 70 toneladas e era feita de bronze. Tornou-se uma das sete maravilhas do mundo antigo. Uma embarcação que chegasse à ilha grega de Rodes, no Egeu por volta de 280 a.C. passaria obrigatoriamente sob as pernas da estátua de Hélios, protetor do lugar. É que o colosso tinha um pé em cada margem do canal que dava acesso ao porto. Com 30 metros de altura, toda de bronze e oca, a estátua começou a ser esculpida em 292 a.C. pelo escultor Carés, que concluiu-a doze anos depois. Na mão direita da estátua havia um farol que guiava as embarcações à noite. Era uma estátua tão imponente que um homem de estatura normal não conseguiria abraçar o seu polegar. O povo de Rodes mandou construir o monumento para comemorar a retirada das tropas do rei macedónio Demétrio, que promovera um longo cerco à ilha na tentativa de conquistá-la. Demétrio era filho do general Antígono, que após a morte de Alexandre, herdou uma parte do império grego. O material utilizado na escultura foi obtido a partir da fundição dos armamentos que os macedônios ali abandonaram. A estátua ficou em pé por apenas 55 anos, quando um terremoto atirou-a para o fundo da baía de Rodes onde ficou esquecida até à chegada dos árabes, no século VII, pois os habitantes de Rodes não o reconstruíram (isso deveu-se ao fato de que eles visitaram um oráculo próximo dali, e este recomendou-lhes não reconstruírem o colosso). Os árabes, então, venderam-na como sucata. Para se ter uma ideia do volume do material, foram necessários novecentos camelos para o transportar. Aquela estátua, considerada uma obra maravilhosa, levou Carés a suicidar-se logo após tê-la terminado, desgostoso com o pouco reconhecimento público.
Gaia - Gaia, Géia ou Gê era a deusa da Terra, como elemento primordial e latente de uma potencialidade geradora quase absurda. Segundo Hesíodo, ela é a segunda divindade primordial, nascendo após Caos.
Tal como Caos, Gaia parece possuir uma natureza forte, pois gera sozinha, Urano, Pontos e as Montanhas. Hesíodo sugere que ela gerou Urano com o desejo de se unir a alguém semelhante a si mesma em natureza. Isso porque Gaia personifica a base onde se sustentam todas as coisas, e Urano é então o abrigo dos deuses "bem-aventurados".
Com Urano, Gaia gerou os 12 Titãs, após, os Ciclopes e os Hecatônquiros(Gigantes Sem Mão). Sendo Urano capaz de prever o futuro, temeu o poder de filhos tão grandes e poderosos e os encerrou novamente no útero de Gaia. Ela, que gemia com dores atrozes sem poder parir, chamou seus filhos Titãs e pediu auxílio para libertar os irmãos e se vingar do pai. Somente Cronos aceitou. Gaia então tirou do peito o aço e fez a foice dentada. Colocou-a na mão de Cronos e os escondeu, para que, quando viesse Urano, durante a noite não percebesse sua presença. Ao descer, Urano - para se unir mais uma vez com a esposa - foi surpreendeido por Cronos, que lhe agarrou os testículos e o castrou violentamente. Do sangue de Urano derramado sobre sua vagina, nasceram Os Gigantes, As Eríneas e as Melíades.
Titãs - Na mitologia grega, os Titãs – masculino – e Titânides – feminino - (em grego Τιτάν, plural Τιτᾶνες) estão entre a série de deuses que enfrentaram Zeus e os deuses olímpicos na sua ascensão ao poder. Outros oponentes foram os Gigantes, Tífon e Ofíon.
Dos vários poemas gregos da idade clássica sobre a guerra entre os deuses e os Titãs, apenas um sobreviveu. Trata-se da Teogonia atribuída a Hesíodo. Também o ensaio Sobre a música atribuído a Plutarco, menciona de passagem um poema épico perdido intitulado Titanomaquia (“Guerra dos Titãs”) e atribuído ao bardo trácio cego Tamiris, por sua vez um personagem lendário. Além disso, os Titãs desempenharam um papel importante nos poemas atribuídos a Orfeu. Ainda que apenas se conservem fragmentos dos relatos órficos, estes revelam diferenças interessantes em relação à tradição hesiódica.
Os mitos gregos da Titanomaquia caem na classe dos mitos semelhantes na Europa e Médio Oriente, em que uma geração ou grupo de deuses confronta os dominantes. Por vezes os deuses maiores são derrotados. Outras os rebeldes perdem, e são afastados totalmente do poder ou ainda incorporados no panteão. Outros exemplos seriam as guerras dos Aesir com os Vanir e os Jotunos na mitologia escandinava, o épico Enuma Elish babilónico, a narração hitita do “Reino do Céu” e o obscuro conflito geracional dos fragmentos ugaritas. O Livro da Revelação cristão também descreve uma “Guerra no Céu”.
Prometeu - Prometeu é um titã grego, filho do titã Jápeto e de Ásia (filha de Oceano) e irmão de Atlas, Epimeteu e Menoécio. Prometeu significa "previdente" em grego. Roubou o fogo divino de Zeus para dá-lo aos homens, que assim puderam evoluir e distinguirem-se dos outros animais. Também é dada a Prometeu a criação dos homens. Como castigo Zeus ordenou que Hefesto o acorrentasse a um rochedo no cimo do monte Cáucaso, onde todos os dias uma águia (ou abutre) ia comer-lhe o fígado que, sendo Prometeu imortal, voltava a regenerar-se. A duração desta punição era para ser de 30.000 anos. Eventualmente Prometeu foi libertado do seu sofrimento por Hércules que, havendo concluído os seus doze trabalhos dedicou-se a aventuras. No lugar de Prometeu, o centauro Quíron deixou-se acorrentar no Cáucaso, pois a substituição de Prometeu era uma exigência para assegurar a sua libertação
Teseu - Teseu era filho de Egeu, rei de Atenas, e de Etra, filha do sábio Piteu, rei de Trezena, onde nasceu. Egeu, descendente de Erictônio, reinava em Atenas e não tinha descendentes, apesar das tentativas de praxe. Tinha no entanto numerosos sobrinhos, os palântidas (filhos de um irmão chamado Palas), que esperavam pacientemente sua morte para dividir a Ática entre si. O rei decidiu fazer uma consulta a um oráculo, que o aconselhou "a não abrir o odre de vinho antes de chegar a Atenas". Na volta dessa viagem parou em Trezena, onde reinava Piteu, filho de Pélops e Hipodâmia, dotado de poderes divinatórios. Egeu confessou ao amigo que não entendera nada, mas Piteu entendeu tudo. Ele tinha uma bela filha, Etra e, depois de embebedar Egeu com vinho, fez a moça se unir a ele. Em algumas versões da lenda o deus Poseídon, apaixonado por Etra, também se unira a ela antes, nessa mesma noite. Etra engravidou. Antes de conhecer o filho, Egeu teve de voltar a Atenas, pois a situação estava um pouco instável devido à ambição dos sobrinhos. Por esse motivo, inclusive, o rei pediu a Etra que, se ela desse à luz um menino, só revelasse ao filho quem era seu pai quando ele tivesse forças para pegar a espada e as sandálias que ele escondera sob uma enorme pedra. Depois disso devia ir em segredo até Atenas, pois os ambiciosos palântidas eram capazes de matá-lo.
Nasceu um menino, que cresceu vigoroso e forte como um herói. Aos dezesseis anos seu vigor físico era tão impressionante que Etra decidiu contar-lhe quem era o pai e o que se esperava dele. Teseu ergueu então a enorme pedra antes movida por Egeu, recuperou a espada e as sandálias do pai, e dirigiu-se para Atenas. Egeu reconheceu seu filho ao ver a espada e as sandálias e anunciou a todos que Teseu era seu filho e herdeiro.
Euríale - era uma górgona, monstro grego muito perigoso, com cabelos de serpente e veneno muito forte. O seu olhar transformava as pessoas em pedra. Vivia na Casnia. Eram criaturas terríveis, com uma cauda de serpente, cobertas de escamas douradas. Só três são mencionadas em livros. Duas delas eram imortais, Esteno e Euríale, mas Medusa era mortal e foi morta por Perseu. Medusa é a górgona mais conhecida. Medusa tinha sido uma mulher amante de Poseidon, mas Atena converteu-a numa górgona. Os únicos meios de derrotá-la era fazendo com que ela visse o seu próprio reflexo num espelho ou superfície lisa, para que ela se transformasse em pedra, ou cortar-lhe a cabeça, que foi o que Perseu fez. Da sua cabeça cortada saiu Pégaso, o cavalo alado.
Perseu - Perseu foi o herói mítico grego que decapitou a Medusa, monstro que matava apenas pelo olhar. Perseu era filho de Zeus, que sob a forma de uma chuva de ouro, introduziu-se na torre e engravidou Danae (Dânae), a filha mortal do rei de Argos.
Perseu e sua mãe foram banidos pelo avô, Acrísio, que temia a profecia de que seria assassinado pelo neto, atirando-os numa embarcação para que levasse os dois para bem longe. Protegida por Zeus a embarcação chegou a ilha de Serifo, onde foi encontrada pelo príncipe da cidade, que casou com a mãe de Perseu. Perseu se tornou um grande guerreiro e protetor da mãe. Um pretendente de sua mãe enviou Perseu junto com outros jovens da ilha para a impossível missão de matar Medusa. Perseu a derrotou cortando sua cabeça, mas devido à ajuda de Atena e Hermes. Diz a lenda que quando Medusa foi morta o cavalo alado Pégaso surgiu de seu ventre.
Na volta para casa, matou um terrível monstro marinho e libertou a linda Andrômeda, com quem se casou. Conforme a profecia, Perseu acabou assassinando o avô durante uma competição esportiva, em que participava da prova de arremesso de discos. Fazendo um lançamento desastroso, acertou acidentalmente seu avô sem saber que ele estava ali. Assim cumpriu-se a profecia que Acrísio mais temia. Apesar disso Perseu se recusou a governar Argos (trocando de reinos com Megapente filho de Preto) e governou Tirinto e Micenas (cidade que fundou), estabelecendo uma família cujos descendentes incluíam Hércules.
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